sábado, 27 de dezembro de 2008

Pela primeira vez, em muito tempo, estou totalmente de férias em dezembro. Passei o natal em família, ganhei presentes legais, e minha tia perdeu o cd da Simone. Que as coisas continuem indo bem desse jeito!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

IT'S MY PARTY AND I CRY IF I WANT TO

Quando eu era pequena, achava que o dia 22 de dezembro era, tipo assim, um dia só meu.
Lembro da Mara Maravilha mandando um "feliz aniversário para os aniversariantes do dia!" e eu pensando "como será que ela sabe?".
Fui crescendo e descobrindo coisas: a assistente da minha dentista também fazia aniversário no mesmo dia que eu.
Descobri também que fazer aniversário nem é uma coisa tããão divertida como parecia ser. E nem foi porque as pessoas foram parando de me dar presentes ou porque eu fui soprar as velinhas uma vez e a mesa de vidro caiu e quebrou, arruinando toda a comida da festa, graças a minha 'delicadeza'. Acho que é por causa das crises que me causa. Por mais que hoje em dia eu geralmente pense "bah, é um dia qualquer, como qualquer outro" no meu aniversário e no dos outros, sempre acabo refletindo, entende, aquela coisa toda estilo "o que eu fiz e me arrependo", "o que eu não fiz e deveria ter feito"... Sem contar que os meus aniversários tem chegado cada vez mais rápido... O do ano passado parece que foi ontem, e isso dá uma certa noção da efemeridade do tempo... Ahn, assusta né?
De qualquer forma, parabéns para mim, por existir e ser a pessoa maravihosa que sou.
Agora com 21 ninguém me seguuuuuura!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Cabeça de pinball

Minha cabeça ás vezes é como uma maquininha de pinball, sabe? Meus pensamentos embaralhados correm e se debatem de um lado pro outro, por diversos caminhos, túneis e labirintos. Falo, falo, falo sem parar, deixando várias bolinhas escaparem pela portinha. A trava geralmente não consegue segurá-las, e elas saem por aí. Ultrapassam o limite do jogo e flutuam a esmo, tentando encontrar um novo lugar para continuarem correndo e se debatendo. Elas nunca param.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Após um sábado de muito pé na jaca, chegou um domingo de muito TÉDIO que, graças a (insira aqui a divindade na qual você acredita), já passou. Só essa insônia que não passa, argh.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Logo enlouqueço, penso

Escuto pessoas por todos os lados falando sobre a falta de solidariedade no mundo, falta de cultura, falta de senso crítico. Todas elas com aquele velho discursinho no estilo “Resposta-do-quem-sou-eu-no-Orkut”: Odeio mentira, preconceito, falsidade, corrupção, ignorância e hipocrisia’. (Peraí... E alguém gosta??)
Vejo por toda parte jovens engajados em pseudo-ideais, tipo ‘Sou vegetariano, mas uso tênis de couro, tá?’ ou tentando boicotar o sistema e arrotando Fanta – Laranja (porque Coca – Cola não pode, né?).
Todo mundo assiste os mesmos filmes, e (finge que) lê os mesmos livros e tem opiniões mais ou menos parecidas. Todo mundo detesta televisão, mas tem um profile no site do Big Brother na esperança de um dia participar do programa. Todos querem ganhar muito dinheiro, e de forma fácil, bem fácil, apesar de odiarem o Capitalismo e toda a exploração humana e usurpação de bens comuns que ele promove. Todos veneram as grandes marcas, apesar de acharem um absurdo o trabalho escravo nas fábricas da maioria delas.
A discriminação ainda rola solta, nas entrelinhas de piadinhas entre amigos. ‘Preto feladaputa!’, ‘Viadinho de merda!’, ‘Tinha que ser mulher... ’. Mas opa, é tudo brincadeira, né? Só que eu não acho engraçado, será que não tenho senso de humor?
Ah, dizem também que o sexo está deixando de ser um tabu, e a nossa sociedade está cada vez mais aberta em relação ao assunto. Porém, tudo que vejo são pessoas com vida sexual ativa e pontos de interrogação estampados na testa: elas sabem como usar o corpo, mas não conhecem a própria sexualidade. E mulher que gosta de sexo ainda é considerada uma vagabunda! Mas só nas entrelinhas, ah, as malditas entrelinhas das piadinhas, sabe? Então ainda é brincadeira, né? Continuo não achando graça! Mas tá todo mundo rindo... Acho que o problema é comigo, ninguém entende o que eu quero dizer...

Deve ser tudo coisa da minha cabeça...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Guess who's back?

Voltay pro blog, e juro que não o largarei novamente, nem apagarei mais os posts que escrevo (T.O.C!). Mas juro com os dedos cruzados, para ter a segurança de descumprir todos os meus juramentos quando me der na telha sem achar que serei castigada por forças do além! Afinal, jurar de dedos cruzados é quase não jurar, mas a gente diz que jura pra achar que jurou... Né?

Volto também porque escrever é um ato libertador, é a hora em que vomitamos tudo o que está apodrecendo dentro de nós, ou compartilhamos toda a alegria de viver que aparece de vez em quando, em dias de preguiça e tempo bom.

É um momento de solidão, assim como a leitura... E no fim, acaba sendo a solidão mais solidária que existe, pois o escritor não existe sem o leitor...E vice-versa.

Boa noite.

sábado, 1 de março de 2008

Ócio culposo

É, além de não ser criativo, meu tempo ocioso faz com que eu me sinta culpada, tremendamente culpada. Eu deveria estar fazendo milhões de coisas, projetos, encontros, colocando idéias mirabolantes em prática, mudando o mundo, salvando vidas, descobrindo curas, resolvendo confrontos políticos, mas nãããão... Estou aqui, fumando que nem uma chaminé e dormindo de maquiagem, empretecendo meus pulmões e estragando minha linda cútis. Estou chorando por love affairs não correspondidos, achando que o mundo vai acabar amanhã, e então o amanhã chega e... Ora, ora, vejam só, o mundo não acaba, e nem um terremotinho aparece para abalar as estruturas. Estou me entupindo de porcarias e me sentindo estupidamente gorda e imbecil, pensando "segunda - feira que vem começo um regime" (e, claro, nunca começo), enquanto milhões de pessoas por aí literalmente MORREM de fome. Estou relendo "Sex and the city" pela milésima vez, enquanto os livros da faculdade mofam na estante. Tenho determinados bens de consumo considerados um luxo, mesmo me revoltando com empresas que utilizam mão-de-obra praticamente escrava. Faço mil joguinhos e apostas comigo mesma, mas sempre dou uma trapaceadinha. Não termino nada do que começo, e, na verdade, muitas vezes nem começo o que era pra ter sido começado. Sou parte de um geração fútil e perdida, que sabe o suficiente pra não querer saber de nada. Sinto uma dor punk no fundo do peito que me grita "no future", apesar de eu querer fortemente acreditar no "do-it-yourself", e fazer algo mais da vida do que a procrastinação nossa de cada dia, AMÉM.


Bem vindos ao meu mundo. Nada de novo aqui, podem ir embora.